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Carrinho de bebê

Conheça a história milenar do carrinho de bebê

Cuidados com o Bebê

Atualizado em 1 Dez 9

4 min de leitura

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Carrinhos de bebê fazem parte do nosso cotidiano: todos os dias os vemos na rua ou usamos para nossos filhos passearem e se divertirem. Afinal, é bem melhor do que carregar a criança com os próprios braços por ruas e ruas. Mas poucos conhecem a origem desse acessório tão querido pelos pais em todo o mundo.

O ato de carregar bebês remonta às primeiras civilizações, com acessórios que auxiliavam mães a carregar seus filhos junto ao corpo e pequenos carrinhos rudimentares. O carrinho de bebê como o conhecemos, segundo registros, foi inventado durante o período Vitoriano na Inglaterra.

Em 1733, a pedido do duque de Devonshire, o jardineiro William Kent construiu uma espécie de carruagem em miniatura. O objetivo era tornar os passeios do recém-chegado bebê menos cansativo para os pais. O modelo original podia ser conduzido pela mãe ou puxado por um bode.

Em 1889, William Richardson registrou a patente de um carrinho de bebê reversível, possibilitando que a criança ficasse de frente para os pais durante o passeio, entre outras alterações. Até o início do século XX, estes carrinhos de bebê eram usados apenas por famílias muito ricas, já que eram feitos sob medida e cheios de detalhes luxuosos. Após 1920, entretanto, houve o primeiro baby boom posterior à 1ª Guerra Mundial, que fez com que os carrinhos passassem a ser uma necessidade e ganhassem um processo de fabricação industrial, tornando-os acessíveis para grande parte da população.

Com o aumento da produção, vieram as preocupações sobre segurança, incluindo rodas mais largas, freios, carrinhos mais fundos e travas que impossibilitassem a queda ou fuga da criança. A madeira foi substituída por plástico e borracha.

As evoluções no design de carrinhos de bebê continuaram até a grande evolução em 1965, quando o ex-piloto de testes da força aérea inglesa, Owen MacLaren, criou o primeiro carrinho desmontável com estrutura de alumínino e capota retrátil. Sua motivação foi a viagem de sua filha, trazendo o neto. Ambos moravam nos Estados Unidos e passavam por muitas dificuldades ao viajar para a Inglaterra visitar o pai. MacLaren quis aliviar o sofrimento da filha e acabou fundando uma empresa que existe até hoje, a MacLaren Baby.

Os carrinhos atuais

Hoje, os carrinhos de bebê são itens indispensáveis em todo o mundo e garantem aos pais mais qualidade de vida e menos esforço para levar os filhos em qualquer lugar. Escolher o carrinho é uma tarefa fácil, mas requer bastante atenção. Ele deve cumprir todas as normas de segurança e conter, de preferência,  o selo do INMETRO, que garante a qualidade do produto e a saúde de seu filho. Se o produto for importado, informe-se sobre os padrões de qualidade do país de origem.

O uso do carrinho é, em média, de 2 anos para cada filho (você pode reaproveitar para um segundo filho, se ele nascer nesta época). Existem diversos tipos e modelos, de acordo com a necessidade e o objetivo dos pais. Alguns também acompanham o sistema bebê conforto, que possibilita o uso da cadeira no automóvel. Todos os modelos atualmente são dobráveis, graças ao inglês MacLaren, mas a diferença está no tamanho e sentido em que dobram. Geralmente, carros mais leves de passeio dobram na vertical, enquanto os mais robustos fecham de forma horizontal.

Itens de segurança

Um bom carrinho de bebê não deve ter arestas que possam machucar a criança e conter travas ou cintos de segurança que o deixem seguro e sem possibilidade de fugir ou cair. Peças metálicas no interior do carrinho não são aceitáveis, pois podem esquentar e queimar a criança em dias de sol. O carrinho também deve ser estável e ter rodas com bom movimento, distribúídas de forma a manter o carro equilibrado, mesmo que a criança se incline para um lado. A maioria dos carrinhos contam também com freios e travas nas rodas, para impedir que o carrinho deslize em terrenos inclinados.

Para papais e mamães de gêmeos, existem no mercado os carrinhos duplos, dotados de dois lugares na vertical ou horizontal. Lembre-se que ao escolher é importante medir as portas de casa e do elevador, ou poderá ter uma surpresa desagradável quando sair para um passeio. Alguns carrinhos duplos não cabem sequer em porta-malas de carros. Meça tudo antes de escolher e olhe atentamente a página do produto para saber a largura do carrinho antes de comprar.

Segundo o Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), a largura mínima do assento deve ser de 32 centímetros, com comprimento de 72 e proteção lateral de 20 centímetros. Para os carrinhos de passeio, a largura mínima deve ser de 28 centímetros, a altura do encosto de 38 e a profundidade de 20.

Ao reclinar o banco, o carrinho de bebê não deve ficar em uma posição que incomode a criança. A maioria dos carrinhos oferece duas ou mais opções, mas observe atentamente ao usar se a cabeça da criança está confortável e sua coluna está reta. Reclinar o carrinho totalmente na horizontal é a posição mais recomendada nos primeiros meses de vida, mas se o bebê sofrer com refluxo, uma leve inclinação vai fazer com que a criança não fique indisposta.

Limpando o carrinho de bebê

Por último, cheque o material. Ele deve ser fácil de lavar e limpar, pois bebês costumam fazer bastante bagunça e é normal que respingue um pouco de comida. Lembre-se de que a limpeza do carro é essencial, pois manter o bebê em contato com restos de comida e umidade pode causar uma série de reações alérgicas.

Escolha o carrinho de bebê que vai tornar os passeios mais agradáveis.