Pão fresquinho sem cansaço, na sua casa
Explore sua criatividade e prepare deliciosos pães em casa
É difícil encontrar quem resista a um pão bem quentinho. Os que aderem a dietas rígidas logo reclamam da ausência do pão no cardápio. Com manteiga, geléia ou patê, num sanduba caprichado, como acompanhamento da sopa, no churrasco com alho ou de entrada com um saboroso azeite... Não faltam opções para se render ao pãozinho.
Pela história do pão é possível acompanhar a evolução dos povos e a troca de informação entre as mais diferentes culturas. Esse alimento tão comum no dia a dia dos brasileiros já esteve envolvido em revoluções, queda de impérios e mudanças no estilo de vida de seus antepassados.
Antes do pão: o trigo
De acordo com os historiadores, o hábito de fabricar pão surgiu a 12 mil anos na Mesopotâmia, logo após o plantio do trigo. Ou seja, o pão foi parte de uma grande transformação no modo de vida das pessoas naquela época. Antes da prática da agricultura, os povos viviam mudando de região em busca de lugares prósperos para a caça. Embora fosse possível se alimentar de frutas, por exemplo, por falta de conhecimento não havia o hábito de plantar e, por isso, era necessário mudar de área sempre que a oferta da natureza se tornava escassa.
Quando os povos atentaram para a possibilidade de cultivar a terra puderam então fixar moradia, o que foi decisivo para a construção do mundo que conhecemos hoje.
A partir do trigo, várias misturas passaram a alimentar as famílias. E após algum tempo consumindo ?papas? de farinha com leite ou água surgiram os primeiros pães. A ?receita? incluía trigo e frutos de carvalho, produzindo uma massa seca e amarga. Por isso, antes de serem degustados os pães eram lavados várias vezes em água fervente e, depois, assados sobre pedras.
Pão quentinho
Somente no ano de 7000 a.C., no Egito, o pão foi assado num forno de barro e, mais tarde, esse mesmo povo foi responsável pela descoberta do fermento, fundamental para o pão consumido atualmente.
Milhares de anos depois, em 500 a.C., Roma instituiu a primeira escola para padeiros e iniciou a preparação do alimento em padarias públicas tornando o pão o principal mantimento de seu povo. Com a expansão do Império Romano novas civilizações passaram a consumir o produto que conquistou também os europeus.
Em 250 a. C., em virtude do enfraquecimento do Império Romano, as padarias da Europa foram fechadas e, novamente, as famílias passaram a produzir seu próprio pão. Gradualmente, a partir do século XII, a França aperfeiçoou as técnicas para fabricação de pão tornando-se, no século XVII, referência mundial na produção deste alimento.
Com a Revolução Francesa, o hábito de consumir pão invadiu todo o Ocidente e, talvez por isso, o pãozinho de 50g presente no café da manhã dos brasileiros seja carinhosamente chamado de pão francês.
O pão aportou no Brasil no século XIX e com a chegada dos imigrantes italianos o hábito de consumir a iguaria se difundiu no país. Antes disso, era comum o consumo de tapioca, farofa, pirão ou farinha de mandioca com caldo de peixe ou carne durante as refeições.
Pão a qualquer hora
Graças a evolução tecnológica você não precisa mais passar horas sovando massa ou sincronizar seu relógio com o do padeiro para saborear este alimento milenar. Basta colocar os ingredientes numa panificadora portátil, escolher a cor do seu pãozinho e programar a hora de servir.
Muito mais do que uma fábrica de pão em casa, com esse eletro portátil você também poderá fazer todas aquelas receitas que exigem uma massa pesada e difícil de sovar com as mãos ou na batedeira. Panetones, pizzas, tortas e geléias ganham mais sabor e praticidade com as panificadoras portáteis.
Conheça as principais características das panificadoras portáteis já consagradas no mercado e compartilhe com sua família o prazer de saborear um pão fresquinho a qualquer hora.
Modelo |
Multipane |
Crome |
Premium PF-51 |
Panini |
Marca |
Britânia |
Philco |
Mondial |
Britânia |
O que faz? |
Bate a massa, descansa e assa |
Bate e assa |
Bate a massa, descansa e assa |
Bate a massa, descansa e assa |
Timer |
Até 13 horas de antecedência |
Até 28 horas de antecedência |
Até 13 horas de antecedência |
__ |
Prepara |
Pães (centeio, nozes, francês, cenoura, etc); panetones, geléias... |
Pães doces e salgados, geléias, pudins, panetones e muito mais |
Pão de forma, caseiro, francês, integral, panetone, bolos, geléias, massa para pizza e torta |
Pães doces e salgados, geléias, panetones, massas e etc |
Forma |
Antiaderente |
Antiaderente e removível |
Antiaderente |
Antiaderente e removível |
Capacidade |
450, 600, 900 e 1200 gramas |
450 gramas, 600 gramas, 900 gramas, 1200 gramas e 1400 gramas |
450 gramas, 600 gramas e 900 gramas |
450 e 600 gramas |
Opções |
Pão claro, médio ou escuro |
Pão claro, médio ou escuro |
Pão claro, médio ou escuro |
Pão claro, branco ou escuro |
Base |
Antiderrapante |
Antiderrapante |
Antiderrapante |
Antiderrapante |
Acessórios |
Livro de receitas, copo e colher para medidas |
Livro de receitas, copo e colher para medidas |
Livro de receitas |
__ |
Qual o seu pão preferido?
Pão de mel, panetone, pão sírio... Variações não faltam quando o assunto é pão, mas nem todo pão rende um bom sanduíche. Conheça três tipos de pães ideais para misturar com o seu recheio preferido.
Pão branco ? produzido com farinha de trigo bem peneirada é de fácil digestão e agrada a maioria dos paladares. Da banana ao mais refinado patê, tudo combina com o tradicional pãozinho francês.
Pão de mistura ? fabricado com tipos diferentes de farinhas provenientes de cereais diversos é muito comum em regiões agrícolas. No passado, como a farinha de trigo refinada era muito mais cara, este tipo de pão era destinado aos mais pobres. Hoje, é apreciado pela variedade de sabores que oferece.
Pão integral ? com quatro vezes mais fibras que o pão branco, o pão integral é excelente para o bom funcionamento do intestino, mas sua digestão é mais complexa. Sua fabricação utiliza farinha integral (casca + endosperma + gérmen). A farinha refinada usada na massa do pão branco é feita apenas com o endosperma.