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Pilha e bateria evolução

Pilha e bateria evolução

Conheça a trajetória destes itens até os dias de hoje

Câmeras e Filmadoras

Atualizado em 1 Out 9

3 min de leitura

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Elas estão lá nos rádios, nas lanternas, no controle remoto de TV, brinquedos e em uma infinidade de produtos eletrônicos. São silenciosas e fazem seu trabalho incessantemente. Mas, como surgiram, funcionam e evoluíram as pilhas e baterias?

Os primeiros inventos neste sentido eram baseados na pilha de Volta: dois metais diferentes e uma solução ácida. Era a solução inicial com menos capacidade e duração que as pilhas de hoje e com um agravante: derramamento de ácido. A solução ácida, que tinham no interior, ia corroendo o invólucro da pilha do interior para o exterior derramando o ácido ao fim de pouco tempo, acabando por estragar os aparelhos, caso não trocássemos as pilhas de imediato.

Mesmo com algumas versões de pilhas blindadas foi só com o surgimento da pilha alcalina que o problema do vazamento foi contornado. A pilha alcalina, tecnologia utilizada até hoje, tem maior capacidade e não usa essa solução ácida e sim mercúrio.

A evolução de pilhas e baterias foi notável em pouco mais de 50 anos.  Em 1950, por exemplo, só existiam pilhas e as baterias eram utilizadas somente na indústria, em automóveis ou nas ligações de eletrodomésticos em comunidades rurais.

Nessa época, as pilhas domésticas mais comuns eram as pilhas de 1,5V (com três tamanhos diferentes) e 4,5V. Mais tarde as de 4,5V começaram a cair em desuso com o aparecimento das pilhas de 9V, essas quadradinhas muito utilizadas em controle remotos de carrinhos e brinquedos.

Em 1980, com o surgimento dos relógios digitais e alguns modelos de máquinas fotográficas motorizadas (não confundir com digitais) surgiram as chamadas pilhas de relógio, redondas e espalmadas.

Aliás, o desenvolvimento das baterias está intimamente ligado ao risco ao meio ambiente representado pelo descarte das pilhas. Rapidamente alçadas à categoria de vilãs da natureza (ficam no meio ambiente por centenas de anos se descartadas irresponsavelmente), a indústria desenvolveu baterias do mesmo formato das pilhas comuns, também chamadas de pilhas secundárias. Sua única desvantagem é o investimento inicial, inclusive do carregador.

Tanto as baterias como as pilhas têm algumas características elétricas comuns assim como:

- Tensão elétrica: nas mais comuns, nos tamanhos AAA a tensão das pilhas é de 1,5V e das baterias de 1,2V.

- Resistência interna: é a oposição que estas apresentam à passagem da corrente elétrica e limitam a corrente máxima que uma pilha ou bateria consegue debitar. Quanto mais baixa a resistência interna melhor. Nas baterias é mais baixa que nas pilhas.

- Capacidade elétrica: nas pilhas carbono-zinco é cerca de 600mAh (miliamperes hora), nas Alcalinas é de 1200mAh e nas baterias as mais comuns são as de 1200mAh e as de 1500mAh. Se, por exemplo, alimentarmos um aparelho que consuma cerca de 500mA com uma bateria de 1500mAh, teoricamente esta leva 3 horas a descarregar, se alimentarmos o aparelho com uma pilha de 600mAh esta leva pouco mais de 1 hora a descarregar.

A grande evolução hoje está no lado das baterias. Mudaram não só os materiais que as compõem, como a durabilidade e a capacidade elétrica. A conjugação de dois fatores como a diminuição do consumo dos aparelhos elétricos, e a própria evolução das baterias permitiu a mobilidade e a maior autonomia de equipamentos como o celular, que já não é preciso carregar todos os dias como nos anos 90, os computadores portáteis, as máquinas fotográficas digitais e muitos outros aparelhos.

Atualmente as baterias mais usadas em equipamentos eletrônicos portáteis são as de Lítio, que têm a vantagem de terem maior capacidade elétrica, vida útil maior e não criarem o efeito memória como as antigas de Níquel Cádmio.