Floripa: dois dias no paraíso

O problema de se passar 48 horas em Florianópolis é que ao final, mesmo depois de uma programação intensa, você vai embora querendo mais. Não resistir a Floripa é a sina de qualquer um. A natureza que cerca a capital catarinense parece não se cansar de ser perfeita.

Nossa programação de 48 horas é uma tentativa para que você aproveite a cidade e conheça o máximo e o melhor possível. Arrume as malas e vamos lá.

Primeiro dia

Dizer para ir conhecer a praia em Floripa é quase bullying. São 42 bem diferentes uma da outra. Mas então vamos às famosas, pelo menos. Na região da Lagoa da Conceição estão alguns dos cartões-postais mais conhecidos da Ilha. Além é claro da própria Lagoa você vai com certeza visitar a Praia Mole e a Joaquina, muito frequentadas por turistas e surfistas, O banho em ambas precisa ser com muito cuidado porque a água é bem agitada.

Caminhe pela areia, pegue um sol, veja os surfistas dando o melhor de si para pegar a onda perfeita. Tome um suco para reidratar. Em alguns fins de semana tem ate aula de surfe. Entre a praia Mole e a Lagoa uma vista belíssima aguarda o visitante. Pare no único mirante ali e aprecie a paisagem da região inteira. No local há vendas dos presentinhos de viagem e um belo café.  Termine essa manhã no pier da Lagoa onde você pode pegar um barquinho e ir até o Costa. Ali, desça em uma dos restaurantes e aprecie uma tainha (peixe mais famoso da cidade) ou uma sequência camarão.

Ainda no ritmo das praias vá para o extremo Norte. Jurerê Internacional é famosa mundialmente porque tem balada o dia todo praticamente. Djs se revezam nas picapes de som, enquanto o público dança no deque sem parar. Mas quem quer algo animado, mas menos agitado pode ir para Canasvieiras, que é mais familiar.

Para quem não curte praia badalada, em lugar do extremo Norte vá para o extremo Sul. Comece pela praia do Campeche onde uma pequena ilha com o mesmo nome guarda segredos arqueológicos. Siga de carro para o sul. Você passará por uma sequencia de praias desertas e lindas como Morro das Pedras, Lagoa do Peri, Armação e Praia do Pântano do Sul.

À noite o melhor destino é a Lagoa da Conceição. Os bares abrem com força e a animação é generalizada.

Segundo dia

Hoje é dia de passear pelo Centro Histórico, todo no estilo neoclássico e super conservado. É o momento de ver a forte influência portuguesa na região. Comece pela Praça 15 de Novembro, marco da fundação de Floripa. Lá uma Figueira - também a árvore símbolo da cidade - com mais de 100 anos, surpreende pelo tamanho. Seu galhos são tão grandes que precisam de muletas para serem suportados.

Tome um café no Café Cultural ao lado da praça. Agradável, ele faz parte do Patrimônio Histórico e logo ali perto visite a Catedral Metropolitana. Também não muito longe aprecie a Casa da Alfândega, no local tem barracas de artesanato com peças de cerâmica, barro e palha representam um pouco da cultura local. Vá ainda ao Museu Victor Meirelles na simpática casa onde viveu o famoso pintor catarinense. São pinturas, aquarelas e desenhos.

No final da tarde para espairecer vá para o Box 32 - dentro do Mercado - o bar mais famoso do Centro da cidade. O chope, o serviço e os petiscos juntos vão proporcionar horas divertidas e agradáveis. E já que está lá veja o pôr do sol tendo como fundo a Ponte Hecílio Luz.

À noite, volte ao extremo sul até Ribeirão da Ilha. Praticamente uma região de pescadores, têm lindos restaurantes. Aproveite dessa vez as ostras criadas na própria região.

Quer saber mais sobre Floripa. Na nossa seção Viagens há ótimas dicas do nosso parceiro Hotel Urbano.