Samba e pagode: saiba mais

 

Gente, o samba e o pagode são gêneros musicais que tem um som envolvente e alegre, os ideais pra animar o churrasco, viu? Além disso, são estilos importantes pra cultura brasileira, onde o pandeiro e o cavaquinho ajudam a dar o ritmo pras canções e artistas incríveis fazem parte, como a Beth Carvalho e o Zeca Pagodinho. Quer saber mais? Vem comigo!

 

A  história do samba

Olha, o samba nasceu na Bahia, por volta do século 19, e recebeu bastante influência africana, pois surgiu por causa das festas cheias de danças e com batuques organizados pelos escravos.

Porém, o gênero musical ficou mais conhecido quando foi pro Rio de Janeiro, em 1910, e começou a aparecer as tradicionais rodas de samba que logo se misturou aos outros ritmos da cidade, como o maxixe e o lundu, e virou uma manifestação cultural.

E apesar do primeiro samba ter sido gravado em 1917, a música Pelo Telefone do compositor Donga, o estilo só cresceu mesmo na década de 1930, isso porque as escolas de samba e o rádio ajudaram a espalhar o som agitado por todo o país. Legal, né?

E tem vários cantores importantes pra história do gênero musical, como o Noel Rosa, autor de músicas cheias de humor e crítica social, Cartola, Adoniran Barbosa, Bezerra da Silva, Clementina de Jesus, Clara Nunes, Leci Brandão, Alcione e Beth Carvalho, a madrinha que conseguiu descobrir novos artistas.

Aliás, com a evolução do samba alguns estilos bem legais foram se desenvolvendo, por exemplo, no partido alto os versos são improvisados, o samba-enredo aborda temas sociais e é usado nos desfiles de carnaval e o Samba-Rock mistura os dois ritmos e ainda virou uma dança de salão muito famosa. Aí sim!

 

Álbum da Beth Carvalho com participação especial da Bateria da Mangueira

 

A história do pagode

Agora, sabia que o pagode surgiu a partir do samba? Pois é! E tudo começou no final da década de 1970 no Rio de Janeiro, com as festas no quintal das casas, onde sambistas e jogadores de futebol se juntavam pra se divertir ao som de uma batucada rápida e forte.

E a responsável por ajudar a divulgar o gênero musical foi a Beth Carvalho, viu? Isso depois de ir num bloco de Carnaval na quadra Cacique de Ramos e conhecer um grupo de pagodeiros, o famoso Fundo de Quintal, que misturava vários ritmos africanos de um jeito diferente.

Aliás, pra fazer a melodia do pagode, alguns integrantes da banda criaram instrumentos de percussão, por exemplo, o repique de mão e o tantã, além do banjo com braço de cavaquinho. Legal, né?

Aí um tempo depois a madrinha do samba convidou o Fundo de Quintal pra participar do disco De pé no chão, em 1978, e também passou a gravar canções de novos compositores. E assim surgiram artistas importantes pra música brasileira, como Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Sombrinha e Jovelina Pérola Negra.

Porém, foi nos anos 90 que o pagode ganhou força, pois nessa época as letras ficaram bem românticas, o ritmo mais lento e alguns grupos dominaram as rádios e os programas de TV, por exemplo, o Raça Negra e o Art Popular. Adorei!

 

Primeiro álbum ao vivo do Zeca Pagodinho e ganhador do Grammy Latino

 

Diferenças entre o samba e o pagode

Olha, vale a pena destacar que antes de virar um gênero musical, o nome pagode era bastante usado nas rodas de samba pra descrever as festas animadas e com muita bebida e comida, tá?

Agora falando dos estilos, tem algumas diferenças entre os dois. Por exemplo, no pagode o andamento da canção costuma ser mais rápido e o cavaquinho, banjo, tantã, repique de mão ou até mesmo o teclado eletrônico e o saxofone ajudam a dar o ritmo.

Por outro lado, como o samba é dividido em diversos tipos e a melodia de cada um varia, você encontra músicas clássicas cheias de críticas sociais e também letras que falam sobre sentimentos, onde o pandeiro, tamborim, surdo, cuíca, reco-reco e o violão são alguns dos instrumentos tradicionais do gênero.

 

Principais artistas do samba e do pagode

Olha, a lista de cantores importantes pra história brasileira é grande. Tem o Zeca Pagodinho com o Deixa a Vida Me Levar, o Adoniran Barbosa autor do Trem das Onze, o Arlindo Cruz e o Jorge Aragão que ajudaram formar o Fundo de Quintal e mais a Alcione e a Elza Soares, que são vozes marcantes do estilo.

E não para por aí, no início dos anos 2000 os grupos de pagode fizeram sucesso, como o Raça Negra, Art Popular, Revelação, Molejo, Soweto, Os Travessos, Só Pra Contrariar e o Exalta Samba. Aliás, uma parte dos vocalistas depois seguiram carreira solo, por exemplo, o Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguinho, Alexandre Pires e o Xande de Pilares. Amei!

Agora, a nova geração do também vem forte e tem conquistado bastante o público, colocando várias canções nas listas das mais tocadas do país. E no cenário atual o Ferrugem, Dilsinho, Mumuzinho e o Tiee são alguns dos destaques.

E pra conseguir renovar o samba e deixar a melodia bem moderna, a maioria dos artistas além de produzir um som com uma mistura de ritmos, ainda investem na participação especial de cantores de outros estilos, seja do Pop, Axé ou até mesmo do Forró, durante os shows. Amei! 

Aliás, vale a pena destacar a contribuição da Ludmilla pro pagode nos últimos anos, quando a funkeira lançou o álbum Numanice com músicas novas e também a regravação de algumas antigas, cheio de letras românticas.

 

O Diogo Nogueira é filho do sambista João Nogueira e artista da nova geração

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Saiba mais

Agora, se quiser conhecer outros gêneros que ajudaram a revolucionar o mundo da música e da arte, na matéria Rap e hip hop: de onde vem?.

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