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Variantes do Covid-19: saiba mais

Variantes do Covid-19: saiba mais

Se atualize sobre as mutações e as regras de proteção

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Atualizado em 30 Mar 21

5 min de leitura

Gente, novas variantes do coronavírus já foram encontradas no Brasil e por isso é muito importante manter cuidados de proteção, continuando o uso de máscaras em locais fechados e álcool em gel 70 por cento, viu? Agora, quer entender melhor o que são essas mutações do vírus? Então vem comigo que eu te explico!


O que são as variantes do coronavírus?


Pra começar, uma variante do coronavírus é o vírus que sofre uma mudança genética.


Ou seja, conforme ele vai se multiplicando e passando de um lugar pra outro, ocorrem alterações na sua forma. Isso acontece porque as enzimas que são responsáveis por replicar o vírus no organismo podem acabar copiando um material genético com algum defeito, que também fica diferente dos outros.


Então, quanto mais se espalhar, maior a chance desses erros acontecerem e daí surgirem novas variações.


Quantas variações de coronavírus já foram descobertas?


Olha, no mundo já tem mais de mil variantes de coronavírus identificadas.


Só que como o vírus tá em frequente mudança, não dá pra dizer qual é o número exato de variações que circulam.


Não se sabe quantas delas tão no Brasil, por exemplo, mas segundo as estimativas de pesquisadores, podem ter de 60 a 100 no país.


Inclusive, algumas foram identificadas pela primeira vez por aqui, sabia? Pois é! Como as variantes conhecidas como P1, que surgiu em Manaus, e P2, que foi encontrada no Rio de Janeiro.


As variantes de coronavírus são mais perigosas?


A partir do momento que uma nova variante de coronavírus é confirmada, ela ganha uma classificação pra identificar seu grau de perigo, tá?


A P1 e P2, junto com a B.1.1.7, que surgiu no Reino Unido, e a B.1.351, que apareceu na África do Sul, são exemplos de variações que são consideradas VOC. Essa é uma sigla pra variant of concern, que traduzindo do inglês significa variantes de preocupação.


Quando uma mutação é VOC é porque a taxa de transmissão é alta e pode causar sintomas mais graves.


Agora, a maioria das variantes de coronavírus que são descobertas ganham a classificação VOI, sigla pra variant of interest, que significa variantes de interesses. Nesse caso, não tem estudos confirmados ainda o quão perigosas elas são.


Quais são as variantes e seus sintomas?


Os sintomas do coronavírus foram se atualizando quando as novas variantes foram surgindo, mas ainda são bem parecidos, por isso podem confundir. Vem comigo que eu te conto um pouquinho sobre elas e os principais sinais que aparecem em cada.


Vírus original


Desde o surgimento da primeira versão do vírus, lá em 2019, os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato.


Já os mais graves, de acordo com a OMS, sigla pra Organização Mundial da Saúde, envolvem a dificuldade de respirar, falta de ar, perda de fala ou mobilidade, além da confusão mental e dor no peito.


Alfa
 

A variante Alfa foi relacionada com um risco crescente de morte em comparação ao vírus original, viu?
Os sintomas mais comuns são parecidos com os do vírus inicial, incluindo também a perda ou alteração do olfato e perda ou alteração do paladar. Além de febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e até dores musculares.


Beta
 

A Beta é uma mutação da Alfa e que se espalhou bem rápido em comparação às outras.


Um estudo realizado por pesquisadores do Qatar, indicou uma tendência maior em causar hospitalizações e mortes em não vacinados, do que a variante Alfa.


Os sintomas mais conhecidos são febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.


Gama


Gente, essa variante foi predominante no estado do Amazonas e foi responsável pelo rápido aumento de hospitalizações e mortes pela Covid-19 por lá.


O estado entrou em colapso com essa segunda onda de casos e foi bem no período em que o Brasil começou a vacinação contra o coronavírus.


Delta
 

Com a variante Delta, a maioria dos vacinados que contraíram foram assintomáticos ou leves. 


Ela veio com sintomas simples, como coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre.


Ômicron


Alguns estudos têm mostrado um aumento de relatos de dor de garganta e redução dos sintomas mais comuns, como as perdas de paladar e de olfato com essa variante.


Segundo a OMS foi percebido que a Ômicron é muito mais transmissível e com grande número de mutações e possibilidade de misturas. Continua comigo que eu te explico um pouco mais sobre isso.


Deltacron é uma recombinação de variantes


O nome Deltacron é usado pra falar sobre uma combinação das variantes Delta e Ômicron, então não se trata de uma nova.


Mas olha, apesar dessa junção, os cientistas acreditam que a semelhança com a Ômicron pode indicar a chance de causar menos gravidade nos casos. Ufa!


E essa boa notícia acontece porque a Ômicron tem a característica de invadir as células do nariz e das vias aéreas superiores. Isso tudo causa sintomas semelhantes ao da gripe, mas não consegue o mesmo dentro dos pulmões.


Desse jeito, a Deltacon costuma não causar a falta de ar e a necessidade de intubação na maioria dos casos. Que ótimo, né?


E como tão as regras do uso de máscaras?


Por conta dos efeitos positivos da vacina em relação ao número de casos, pelo menos 13 estados e o Distrito Federal já tão com medidas de flexibilização no uso de máscaras em ambientes abertos.


No estado de São Paulo, por exemplo, precisa tá de máscara só em transporte público e em hospitais.


Mas se você tiver com sintomas de gripe, resfriado ou necessitar cuidar de quem tá diagnosticado com o vírus, é importante manter o uso das máscaras, hein!


Como as variantes P1 e P2, que tão no Brasil, contam com uma taxa de transmissão alta, então o recomendado é apostar nos modelos PFF2 ou N95, sem válvulas, ou tipos de tecido com pelo menos três camadas.


Também é preciso lavar as mãos com frequência, e se não der, usar o  álcool em gel 70 por cento. E continuar seguindo o distanciamento social, evitando aglomerações, combinado?

 

máscara descartável rosa

Essa máscara conta com três camadas de proteção


E como ficam as vacinas?


Em 2021 iniciou aqui no Brasil a vacinação contra o coronavírus nas pessoas do grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos. Logo depois, ela seguiu por faixa etária.


Agora mais de 75 por cento da população do país já tomou pelo menos uma dose da vacina. Que ótimo!


Só que já foi percebido que as vacinas têm eficácia limitada contra infecções assintomáticas e leves, mas dão proteção muito maior e mais duradoura contra casos graves.


Além disso, a imunização diminui com o tempo, o que gera uma dúvida ainda sobre a quantidade de doses de reforços ou até mesmo de novas vacinas no curto e médio prazo.


E fica de olho, porque a aplicação da quarta dose da vacina de Covid-19 já tá liberada pra pessoas acima de 60 anos e essa imunização é uma recomendação do Comitê Científico de São Paulo. Aí sim!


Se tiver procurando máscaras, álcool em gel 70 por cento e outros itens pra se proteger do coronavírus, aqui no Magazine Luiza tem.


Saiba mais:


Quer entender o jeito ideal de pôr as máscaras? Vem conferir na matéria Coronavírus: qual máscara usar?


E pra saber mais sobre a doença covid-19, é só baixar o app Coronavírus - SUS. Ele tá disponível pra Android e iOS.